Friday, January 05, 2007

TÓPICOS DE ENSINAMENTOS - 66ª ASSEMBLÉIA - 2001

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL







TÓPICOS DE ENSINAMENTOS
66ª ASSEMBLÉIA - 2001 . RESUMO DE ENSINAMENTOS

SÃO PAULO - 9 A 13 DE ABRIL DE 2001

EM NOME DO SENHOR JESUS INICIARAM-SE ESTAS REUNIOES COM ORAÇÃO.

Atencão: Somente os tópicos a seguir, assinalados com aste­risco (*) deverão ser lidos nas congregações, perante a irmandade.

* 1 - PRESIDÊNCIA DOS CULTOS - REVISÃO DO TÓPICO DE 1997

Quanto à presidência dos cultos, fica restabelecido o que constava do tópico da Assembléia de 1971, a saber:
Estando presidindo um cooperador e levantando-se um ancião ou outro cooperador para pregar, o que preside desce. Se está presidindo um ancião e Deus revela a Palavra a um cooperador, o ancião permanece no púlpito, sentando-se na cadeira. Se é a outro ancião que Deus revela a palavra, o ancião que preside desce do púlpito.

* 2 - ORDEM DO CULTO

Delibera-se ler a lista de batismos e diversos logo após o término dos testemunhos. Se o horário estiver avançado, lê-se apenas os batismos próximos e algum comunicado mais urgente, constantes da lista. Após essa leitura e demais anúncios, canta-se um hino. Isso predispõe mais o coração da irmandade para receber a pregação da Santa Palavra.

* 3 - ORAÇÕES NOS CULTOS

As orações devem ser dirigidas a Deus, em Nome do Senhor Jesus. A oração de agradecimento não deverá ser prolongada e nela não se deve ficar repetindo conselhos e ensinamentos que Deus já enviou pela Palavra.
As orações devem ser feitas com humildade e súplicas a Deus, quando necessário, mas não com gritos.

* 4 - ORQUESTRAS - ORGANISTAS

A meia hora que se toca nas igrejas só deve ser executada pelas organistas. A orquestra não deve tocar antes do hino do silêncio.
A meia hora é para que a irmandade esteja em silêncio e não conversando.
No hino após o encerramento do culto, a orquestra deverá tocar apenas uma estrofe e o coro.

* 5 - TESTEMUNHOS: NÃO DEVEMOS NOS REFERIR A PESSOAS QUE NÃO SÃO CRENTES COMO “SEITÁRIOS” E NEM COMO “FUTURO IRMÃO”

Nos testemunhos a irmandade não deve se referir a pessoas que não são crentes como “seitário” e nem como “futuro irmão” (pois não sabemos se Deus irá chamá-lo para esta graça). Deve-se falar “pessoa de outra crença religiosa”.

* 6 - EXPRESSÕES QUE SE TORNARAM HÁBITO NOS TESTEMUNHOS E PASSARAM A SER IMITADAS
­
Constantemente se ouve em quase todos os testemunhos a irmandade dizer: "Estou aqui para dizer que Deus é bom na minha vida". Tornou-se um costume, uma imitação.
Deliberou-se alertar a irmandade para que deixe essa expressão provocada pelo hábito. Devemos dar lugar a que o Espírito Santo se manifeste em nossa boca, sem que falemos por imitação.
Outra expressão que nunca mais deve ser usada é dizer, a respeito dos irmãos do ministério, revestidos dos dons de Deus, que eles são "turbinados". Isso é profanar as coisas santas de Deus.

* 7 - MÚSICOS - CARTA DE APRESENTAÇÃO

Quando mudar de localidade, se for um irmão músico deverá constar na carta de apresentação se é músico oficializado ou não, e qual o instrumento que toca na Congregação.

* 8 - ENSAIOS DE CORDAS - CESSAÇÃO

Pelo passado se faziam ensaios de cordas por causa das arcadas dos violinos. Agora, porém, os hinários de música já estão com os sinais gráficos necessários e não há mais erros nas arcadas. Dessa forma, não se justifica mais que continue havendo esse tipo de ensaio diferenciado nas congregações.

* 9 - INGRESSO NAS NOSSAS ORQUESTRAS

O Ministério da Congregação, tomando conhecimento de que diversos irmãos músicos, principalmente jovens, que tocavam em nossas orquestras e ingressaram em outras corporações musicais enfraqueceram na fé e se corromperam, não se contentando em somente servir a Deus em nossas orquestras, para cujo ingresso é suficiente relativa preparação musical, delibera que os irmãos e irmãs que quiserem ser profissionais em outras orquestras deverão escolher entre tocar em nossas orquestras ou tocar nas outras.
Aos que já estão nessa profissão e são nossos músicos não impedimos que continuem, porém, aconselhamos a que orem a Deus para que lhes prepare um outro meio de vida.

* 10 - GRAVAÇÕES DE HINOS

Alertamos a irmandade que a Congregação não autoriza, não se envolve com gravações de seus Hinos e nem com sua comercialização, e aconselha que não se faça.

* 11 - FUNERAIS - ORAÇÃO EM VELÓRIOS PÚBLICOS E HOSPITAIS

O serviço divino a ser feito em funerais deve ser julgado pelo servo que preside, com a guia de Deus, de acordo com as circunstâncias e o momento.

* 12 - SERVIÇO DIVINO NO FUNERAL - HORÁRIO

Ao comunicar à congregação a ocorrência de um funeral, a família deverá informar o horário exato da saída do enterro. O irmão do ministério que for atender, e a irmandade, procurarão sempre chegar com a necessária antecedência, para que não haja qualquer transtorno de última hora.

Falecendo alguém que não era nosso irmão, se a família pedir, poderemos fazer uma oração para conforto dos familiares. Se porventura tiverem chamado o representante de alguma crença religiosa, não oraremos para evitar entrarmos em divergência.
Não convém que a irmandade ofereça a oração quando o falecido e os familiares não sejam nossos irmãos.

* 13 - UNÇÃO: NÃO PERDOA PECADO DE MORTE - NÃO SUBSTITUI O BATISMO - (REPETIÇÃO DO TÓPICO DE 1983)

Quem perdoa pecados é Cristo e não a unção. Há pecados que a pessoa comete não estando ainda iluminada, não estando esclarecida. Vem dito em São Tiago 5:15, que “A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. Mas todo o pecado feito voluntariamente gera a morte. A estes Deus os julgará.

- A unção não substitui o batismo. Disse o Senhor Jesus: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

- Ungir estranhos à fé - Depende de o servo sentir de fazê-lo. A irmandade deve ser ensinada a não oferecer a unção a pessoas de outra crença religiosa.
- Serviço divino no funeral para estranhos à fé que foram ungidos - É necessário muita guia da parte de Deus. Faz-se o serviço para quem creu e não teve tempo de ser batizado, se o Senhor fizer sentir. Também deve-se ter a prudência de consultar a família a respeito.

- Unção para a irmandade - Faz-se quando o enfermo sente de pedir, ou quando o servo de Deus sentir de fazê-la. Geralmente a unção é por ocasião de grandes males e não para pequenas enfermidades. Quanto à unção, deve ser feita pelo ancião ou pelo cooperador local. Havendo dois servos, um ora e o outro unge. Convém indagar se a pessoa está em paz com todos. O diácono também unge, na ausência do ancião e do cooperador.
- Não ungimos endemoninhados. Para estes, só oramos, se Deus nos fizer sentir

* 14 - CABELOS LONGOS E VÉU NA INTENÇÃO DE CURAR ENFERMOS

Alertamos a irmandade quanto a um desvio atual da sã doutrina que pode se transformar em idolatria, a respeito dos cabelos e véus das irmãs. O desvio é o seguinte: são atribuídos poderes de cura aos cabelos longos e aos véus das irmãs, passando-os sobre os enfermos na intenção de curá-los.

Isto nunca foi mencionado pelos apóstolos nas Sagradas Escrituras e nem aprendemos assim, desde o inicio desta Obra. É uma inovação que deve cessar. Quem cura nossas enfermidades é o Senhor, pela fé, e não os cabelos longos ou o véu das irmãs. Devemos, entretanto, permanecer nos ensinamentos primitivos, de que é honroso para a mulher ter os cabelos crescidos.

* 15 - SANTAS CEIAS - ENFERMOS IMPOSSIBILITADOS DE PARTICIPAR

Os enfermos que estiverem impossibilitados de participar da Santa Cela deverão permanecer em paz, pois Deus não lhes imputará isso como uma falta e não deixará de estar com eles, por causa disso. Não é porque não participaram que não fazem parte do corpo de Cristo. Também não se deve levar-lhes a Santa Ceia em casa.

* 16 - FALSAS PROFECIAS - REVELAÇÕES - ORAÇÕES

Pareceu bem ao Ministério novamente pôr a irmandade a par da grave situação ocasionada pela correria atrás de profecias, revelações, orações exageradas e provocada pelo espírito de imitação dos verdadeiros dons, espírito esse que se espalhou por toda a parte.

Muitos buscam profecias para ter resposta sobre casamentos, negócios e tantos outros assuntos, com orações que se prolongam pela madrugada. A Palavra pregada nas congregações vem sendo posta em segundo lugar. Muitos dão mais valor a essas profecias do que à própria Palavra.
E está escrito: "ENGRANDECESTE A TUA PALAVRA ACIMA DE TODO O TEU NOME" (Salmo 138, verso 2).

Outros são enganados por falsas profecias e têm sofrido transtornos materiais e espirituais. Muita coisa estranha tem surgido provocando estragos irreparáveis.
A esse respeito entrou a desordem. Todos temos que parar e refletir sobre essa advertência, para beneficio da Obra, mantendo, acima de tudo, a unidade de espirito.
Exortamos a irmandade a voltar à simplicidade que sempre tivemos desde o principio, de buscar a Palavra de Deus para saber a vontade do Senhor, terminando com correrias à procura de outras respostas.

Aconselhamos a irmandade a ir para casa, após terminado o culto, meditando na Palavra. Não se reunam para orar procurando orientação por profecias e revelações.
Os prudentes aceitarão este conselho e obedecerão. Os que não atenderem serão chamados pelo Ministério e exortados severamente, podendo até perder a liberdade na Igreja.

* 17 - MODALIDADES DE COMÉRCIO ENVOLVENDO O MINISTÉRIO E A IRMANDADE

Há irmãos que, objetivando a venda de determinado produto, apresentam-se como indicados por um irmão do ministério ou de algum irmão com cargo na Obra de Deus quando, realmente, não o foram, pois os irmãos do ministério não indicam a vendedores, nem devem indicar, casas da irmandade e nem permitem o uso de seus nomes. Adquirir ou não um produto é questão pessoal, livre de qualquer vinculação, com quem quer que seja.

* 18 - COMPROMISSOS PARTICULARES - DÍVIDAS COM A IRMANDADE

A Congregação Cristã no Brasil não se responsabiliza pelos atos praticados por qualquer de seus membros, conforme consta do art. 9° do Estatuto. Outrossim, a irmandade não deve pedir aos irmãos de Ministério para serem fiadores ou avalistas, conforme consta na Palavra de Deus (Provérbios, capo 6), a fim de não deixá-los constrangidos e, conforme o caso, até comprometendo seus ministérios.

* 19 - MORADIAS PARA COMODATÁRIOS NAS CASAS DE ORAÇÃO

Não se estabelece um mandamento a esse respeito. Onde houver necessidade e possibilidade, face às dimensões da casa de oração e sua localização, poderão ser construídas dependências para o comodatário. Onde não houver necessidade ou nem condições, poderá deixar de se construir essas acomodações. Neste caso, poderá ser colocado alarme na casa de oração, construir-se muros altos e bem protegidos e fazer-se seguro contra roubo e incêndio.

* 20 - CARTAS DE APRESENTAÇÂO

Houve irmãos cooperadores do oficio ministerial que assinaram Cartas de Apresentação e inclusive pediram ao ancião que dá atendimento naquela localidade para também assinar, sem se aperceberem de que aquele irmão apresentado não havia trazido carta de apresentação, por ocasião de sua vinda àquela região.
Quem não trouxer carta de apresentação, não deverá levá-la para onde se mudar.
Quem viajar para o exterior, levará carta de apresentação. Mas não se colocará o motivo da viagem.

* 21 - AGLOMERAÇÕES EM CULTOS - REUNIÕES PARA A MOCIDADE - ABERTURAS E OUTROS SERVIÇOS DIVINOS COM GRANDE COMPARECIMENTO DA IRMANDADE

Deve ser corrigido o costume de permitir que irmãos e irmãs entrem dentro do tanque de batismos e subam ao púlpito também, aglomerando-se em ambos os lados do irmão que está presidindo. É um costume que tem se espalhado e deve cessar.

* 22 - TRAZER SAUDAÇÕES - ORIENTAÇÃO

Irmãos e irmãs procedentes de outras localidades, que não tiveram oportunidade de comunicar à irmandade de sua congregação a viagem e não trouxeram saudações, podem dizer no testemunho as seguintes palavras: “Eu vos saúdo em nome da irmandade da localidade a qual pertenço, com a Santa Paz de Deus".

COMUNICADO: A partir do dia 3 de Junho de 2001, os cultos de domingo à noite, na Capital e Grande São Paulo, serão iniciados às 18 horas e 30 minutos.

ATENCÃO: OS TÓPICOS A SEGUIR SÃO SÓ PARA O MINISTÉRIO.

23 - DURAÇÃO E ORDEM DOS CULTOS - HINOS

Já há ensinamento antigo de que os cultos, as reuniões para a mocidade e as reuniões para jovens e menores, sempre que possível, não deverão ultrapassar de uma hora e meia. Os hinos cantados nos cultos são até seis, e esse número não deverá ser ultrapassado.

Irmãos do ministério não devem cantar hino durante a pregação da Palavra.
Durante a celebração dos cultos não se deve ensaiar hinos. O ensaio deverá ser realizado antes do culto, ou em outro dia em que não haja culto.
Os irmãos que não atenderem poderão ser chamados pelo Ministério.

24 - BUSCA DE DONS

A busca de dons deverá ser presidida por um Ancião. Não deve ser anunciada nas listas de batismos e nem se deve divulgar o nome do irmão que irá atender. Anuncia-se apenas na própria congregação.

25 - FALSAS PROFECIAS - REVELAÇÕES - ORAÇÕES

Irmãos do ministério que estiverem envolvidos em orações de profecias e revelações, serão chamados pelo Ministério e aconselhados, no amor de Deus. Aqueles que não atenderem, poderão perder o ministério.

26 - HONRAR O CARGO MINISTERIAL

Os irmãos do ministério devem honrar-se, uns aos outros. Quando um irmão cometer algum erro no culto e outros o alertarem, permitam que ele próprio desfaça o engano perante a irmandade, na mesma ocasião ou posteriormente. Não convém que outro esclareça o engano diante do povo, pois assim procedendo estaremos desacreditando o irmão que se equivocou. O próprio irmão deve desfazer o erro perante todos. Assim procedendo, ele crescerá ainda mais no conceito de toda a irmandade.

27 - EVITAR DISCURSOS DE LOUVOR E BIOGRAFIA NOS FUNERAIS DE IRMÃOS DO MINISTÉRIO

Devemos evitar que, nos funerais de irmãos do Ministério, sejam feitos pronunciamentos enaltecendo as qualidades daquele que o Senhor recolheu. A obra ministerial realizada pelo irmão falecido perdurará no coração e na memória de todos nós, sem nos referirmos a isso em publicações na imprensa e em declarações na hora do funeral. O louvor e a glória pertencem a Deus, de quem procede todo o nosso bem.

28 - REUNIÕES ANUAIS PARA ENCARREGADOS REGIONAIS E LOCAIS

Fica deliberado que poderá haver reuniões para encarregados regionais e locais de orquestras nos Estados, em todo o Brasil. Onde o ministério constatar a necessidade orará e, se Deus confirmar, realizarão essas reuniões. Serão reuniões conforme a necessidade e não fixas, isto é, sem data preestabelecida.
Delibera-se, também, que nessas reuniões não devem ser compilados tópicos. O ancião que presidir considerará sobre as questões que forem suscitadas nessas reuniões. Casos de grande relevância, se surgirem, serão tratados na Assembléia Anual de Ensinamentos.


29 - REUNIÕES DE CASADOS - REPETIÇÃO DO TÓPICO DE 1965

Pelo passado, vinha-se notando que essas reuniões não davam bom resultado. Em 1964 foi consultado o nosso irmão Ancião Louis Frencescon e ele nos respondeu que essas reuniões não podiam continuar, pois estavam fora da Palavra de Deus. Houve então uma reunião de todos os Anciães do Brasil, na qual foi apresentada aquela carta do servo de Deus.

Todos, unanimemente aceitaram o conselho, vindo da parte de Deus. Ficou então deliberado que, a partir daquela data não deveria mais haver reuniões de casados. O Ministério, baseado nesse ensinamento dado pelo irmão Ancião Louis Francescon e sabedor de que está havendo algumas reuniões nesse sentido, inclusive com jovens ainda não casados, delibera que as mesmas cessem imediatamente.

30 - LIBERDADE NA IGREJA

Nunca se deve anunciar perante a irmandade que determinado irmão ou irmã está sem liberdade na Igreja. Se alguém dentre a irmandade transgredir, deverá ser chamado em particular, em reunião do ministério, e lhe será tirada a liberdade nos cultos.
Compete ao ministério de anciães julgar sobre a perda de liberdade de algum irmão ou irmã na Igreja. Porém, jamais se deve tornar público, perante a irmandade, que tal irmão ou irmã está sem liberdade.

31 - COOPERADORES DE JOVENS E MENORES - REUNIÕES

Para suprir a carência de ensinamentos, os cooperadores de jovens e menores passarão a ter, doravante, duas reuniões regionais anuais. Porém, só haverá tópicos (proveniente de São Paulo) para uniformidade na doutrina, em uma delas. Na outra, com participação direta dos cooperadores de jovens e menores, serão esclarecidas dúvidas e tratados os casos que se apresentarem.
Nas reuniões que tratam de assuntos administrativos e de construções, não há inconveniente em que os cooperadores de jovens e menores participem. Nas reuniões ministeriais, porém, não devem participar.

32 - NOVOS OBREIROS

São os anciães mais antigos os mais indicados para apresentar irmãos para o Ministério. Todavia, antes de se apresentar algum irmão para o Ministério, deve-se examinar a sua vida, a sua conduta moral e profissional, a sua índole, os seus antecedentes. Não basta uma carta de apresentação dizendo tratar-se de irmão de bom testemunho. É necessário pesquisar junto ao Ministério do local de origem, saber o tempo em que está na Graça de Deus, se não é neófito ou muito novo na idade, examinar o testemunho, saber se não está embaraçado na vida material e se está livre de vícios.

Deve-se examinar se ele tem luz de Deus e gravidade para encaminhar o rebanho na espiritualidade da Graça, sem entusiasmo carnal. Deve-se ver se os filhos menores (se os tiver) lhe são sujeitos e se sua esposa tem um porte cristão, na modéstia, no vestir, nos cabelos, enfim, dentro da linha ensinada pela Palavra de Deus. Outrossim, não se deve apresentar um irmão que, confessadamente, tenha inclinações políticas, pois a Congregação é uma entidade apolítica, isto é, não tem qualquer envolvimento com política. Outro cuidado a ser tomado pelo Ministério é a respeito de irmãos envolvidos em orações de profecias.

A nossa assinatura na Ficha de Apresentação é um compromisso diante de Deus. Só se deve apresentar alguém quando realmente houver nele o dom de Deus e nunca só por companheirismo, por simpatia, por laços de família ou por qualquer outro sentimento.
Em uma reunião para apresentar novos obreiros canta-se um hino, faz-se uma oração e pede-se a Deus a revelação de uma parte da Palavra.

33 - CARGOS PARA OS QUAIS SE ORA E PARA OS QUAIS NÃO SE ORA BUSCANDO CONFIRMAÇÃO

Ora-se em reunião ministerial, buscando-se a conflrmação de Deus, para os seguintes ministérios e cargos: Anciães, Diáconos; Cooperadores do Oficio Ministerial; Cooperaclores de Jovens e Menores; Encarregados de Orquestra Regionais e Locais; Irmãs Examinadoras de Organistas; Membros da Administração (titulares, vices e auxiliares) e do Conselho Fiscal; Irmãs para a Obra da Piedade; Batismos; Santas Ceias; Reuniões para a Mocidade; Reuniões para Jovens e Menores; Viagens Missionárlas; Alteração de Dias e Horários de Cultos e das Reuniões de Jovens e Menores; Aumento (ou supressão) de Dias de Culto; Necessidade de Compra (ou Venda) de Imóvel.

Não se ora em reunião ministerial, buscando-se a confirmação de Deus, para os seguintes cargos: Comodatários (moradores em casas de oração); Irmão que auxiliam na Administração (sem fazer parte oficial dela); Auxiliares das Reuniões de Jovens e Menores; Auxiliares de Ensino Musical; porteiros.

34 - CARGOS POLÍTICOS

Aquele que exerce ministério na Congregação, caso se envolva na política ou se candidate a algum cargo político, perderá a condição de continuar no ministério e não poderá mais retornar (quer venha a ganhar ou a perder a eleição). Continuará como nosso irmão na fé, porém, não poderá influenciar a irmandade, nem fazer qualquer pronunciamento ou comentário político na Congregação, seja em orações, testemuhos ou por qualquer outra forma.

35 - PAPELETAS DE PEDIDOS DE ORACÃO E BLOCOS DE RECITATIVOS

Já há diversos anos os blocos de papeletas de pedidos de oração e de recitativos vêm sendo impressos pela Administração São Paulo, de forma simplificada e resumida. Assim, convém que todos os adquiram nas respectivas Distribuidoras, a fim de que se mantenha a uniformidade padronizada desses impressos.

36 - BATISMO PARA AMASIADOS - CONSIDERAÇÕES

Casos insolúveis, como por exemplo quando um dos cônjuges está desaparecido, ou o casal vive unido há longos anos e um deles não concorda em casar, traz-se à reunião do ministério e age-se conforme a deliberação tomada, com a guia de Deus. Casos normais deve-se aconselhar a divorciarem e casarem para depois se batizarem.

37 - VIAGENS MISSIONÁRIAS - ANCIÃES, DIÁCONOS, COOPERADORES, ADMINISTRADORES E OUTROS CARGOS

As viagens desnecessárias devem ser evitadas. Somente deverão ser atendidas aquelas que são oradas pelo Ministério, e confirmadas. Toda a documentação relativa às viagens efetuadas, deve ser verificada e conferida no ato da devolução do envelope. Os diáconos devem manter os envelopes com toda a documentação, conforme determina a legislação em vigor. As viagens devem ser atendidas com os frutos da coleta de viagens.

38 - VIAGENS PARA SOLICITAÇÃO DE AJUDA

Fica vedado, ao ministério em geral, solicitar à irmandade ou nas congregações, ajuda para as construções nas suas cidades. Na localidade em que houver necessidade, deverá o assunto passar por uma reunião ministerial da região e essa dará a deliberação.
Por conseguinte, não devem ser enviados os números das contas bancárias com a intenção de nelas serem creditadas ofertas.
Os irmãos do ministério, da igreja visitada, devem vigiar, solicitando ao visitante para não tocar nesse assunto.

39 - COMPROMISSOS PARTICULARES - DÍVIDAS COM A IRMANDADE

A Congregação Cristã no Brasil não se responsabiliza pelos atos praticados por qualquer de seus membros, conforme consta do art. 9° do Estatuto. Os irmãos de Ministério não devem pedir dinheiro emprestado à irmandade, nem pedir fianças, avais, ou apresentação para conseguir empréstimos, e nem serem fiadores ou avalistas. Alguns perderam a condição de exercer o ministério, pois não tiveram meios de cumprir seus compromissos e perderam a confiança da irmandade.

40 - IRMÃOS QUE SE ENDIVIDARAM E EXERCEM MINISTÉRIO E CARGOS NA OBRA DE DEUS

Irmãos endividados, caso não tenham condições de pagar ou liquidar a dívida que contraíram, seu ministério ou cargo poderá sofrer detrimento. Aqueles que se encontrarem nessa situação devem procurar os anciães e diáconos mais antigos no Ministério expondo sua situação, para que seu caso seja considerado pela orientação que Deus dará aos Seus servos, pois não são todos os casos iguais.

Irmãos que sempre trabalharam como empregados e são apresentados para o Ministério, não devem deixar o trabalho assalariado. Existem casos de irmãos que eram empregados e depois que passaram para o Ministério deixaram seus empregos, alegando que não podiam atender unções, funerais, etc., e ficaram em situação financeira muito difícil.

41 - COMPRA DE TERRENOS PARA A CONSTRUÇÃO DE CASAS DE ORAÇÃO

Antes que o Ministério se comprometa com a aquisição de uma propriedade, é aconselhável que a Administração examine a documentação do imóvel, e os irmãos engenheiros verifiquem se, tecnicamente ele comporta a construção de uma casa de oração, sempre atentos ao principio de que se deve orar para que Deus confirme que se faça uma compra em certa região, porém, não especificamente de determinada propriedade.

42 - IMÓVEIS QUE NÃO SÃO APROPRIADOS PARA A CONSTRUÇÃO DE CASAS DE ORAÇÃO

Imóveis que passaram para a propriedade da Congregação, provenientes de doações, legados, etc., e que não se prestam para a construção de uma casa de oração, devem ser vendidos mas, sempre tomando-se a cautela de, previamente pedir orçamentos de três empresas idôneas, que confirmem o valor médio da propriedade. Desta forma, evitaremos problemas para a Congregação e murmurações dentre a irmandade, de que alguém poderia ter se beneficiado com essa transação.


TÓPICOS DO MINISTÉRIO DA OBRA DA PIEDADE


1 - DIÁCONOS QUE PRESIDEM REUNIÕES DE ATENDIMENTO

Não devem decidir os assuntos sozinhos mas, unidos com os seus conservos, que sempre devem respeitar aquele que preside. Este, por sua vez, deverá obedecer à Palavra de Deus que diz: Quem preside, presida com cuidado. Outrossim, devem tratar os conservos e irmãs da Obra da Piedade com mansidão e humildade. Não havendo confirmação de algum caso, deverá ser marcada visita juntamente com as irmãs da Piedade.

2 - INTERNAÇÕES HOSPITALARES

Os irmãos enfermos sem recursos nas suas cidades, deverão procurar internações nas localidades próximas. Não tendo convênio médico deverão recorrer ao SUS (Sistema Único de Saúde). Nas internações o enfermo deve fazer-se acompanhar de uma pessoa responsável, bem como de toda documentação pessoal e médica do local de origem. O pagamento de despesas, se houver, não é de responsabilidade da Congregação. Devemos usar de imparcialidade, tanto com o Ministério como com a irmandade em geral. Lembramos à irmandade a necessidade de contribuir para o INSS.

3 - DESPESAS COM O FUNERAL

Caso um funeral tenha que ser atendido pela Obra da Piedade, este deverá ser o mais simples, tanto para o Ministério como para a irmandade em geral, não podendo ser feita acepção de pessoas.

4 - ATENDIMENTOS DIFERENCIADOS - CALAMIDADES

Os atendimentos deverão ser feitos de acordo com a necessidade e com imparcialidade, com a guia de Deus.

5 - REGIONAIS DE ATENDIMENTO

Os trabalhos nas Regionais de Atendimento da Obra da Piedade devem ser feitos em conjunto. Devem ser formadas equipes de trabalho, distribuindo-se a responsabilidade das funções a cada diácono. Deve haver, também, supervisão para que tudo possa ser feito em perfeita ordem.

6 - COMPROMISSOS PARTICULARES - DÍVIDAS COM A IRMANDADE

A Congregação Cristã no Brasil não se responsabiliza pelos atos praticados por qualquer de seus membros, conforme consta do art. 9° do Estatuto. Os irmãos de Ministério não devem pedir dinheiro emprestado à irmandade, nem pedir fianças, avais, ou apresentação para conseguir empréstimos, e nem serem fiadores ou avalistas. Alguns perderam a condição de exercer o ministério, pois, não tiveram meios de cumprir seus compromissos e perderam a confiança da irmandade.

7 - IRMÃOS QUE SE ENDIVIDARAM E EXERCEM "MINISTÉRIO E CARGOS NA OBRA DE DEUS

Irmãos endividados, caso não tenham condições de pagar ou liquidar a dívida que contraíram, seu ministério ou cargo poderá, sofrer detrimento. Aqueles que se encontrarem nessa situação devem procurar os anciães e diáconos mais antigos no Ministério expondo sua situação, para que seu caso seja considerado pela orientação que Deus dará aos Seus servos, pois não são todos os casos iguais.
Irmãos que sempre trabalharam como empregados e são apresentados para o Ministério, não devem deixar o trabalho assalariado. Existem casos de irmãos que eram empregados e depois que passaram para o Ministério deixaram seus empregos alegando que não podiam atender unções, funerais, etc., e ficaram em situação financeira muito difícil.

8 - VIAGENS MISSIONÁRIAS - ANCIÃES, DIÁCONOS, COOPERADORES, ADMINISTRADORES E OUTROS CARGOS

As viagens desnecessárias devem ser evitadas. Somente deverão ser atendidas aquelas que são oradas pelo Ministério, e confirmadas. Toda a documentação relativa às viagens efetuadas deve ser verificada e conferida no ato da devolução do envelope. Os diáconos devem manter, os envelopes com toda a documentação, conforme determina a legislação em vigor. As viagens devem ser atendidas com os frutos da coleta de viagens.

9 - VIAGENS PARA SOLICITAÇÃO DE AJUDA

Fica vedado, ao ministério em geral, solicitar à irmandade ou nas congregações, ajuda para as construções nas suas cidades. Na localidade em que houver necessidade, deverá o assunto passar por uma reunião ministerial da região e essa dará a deliberação.
Por conseguinte, não devem ser enviados os números das contas bancárias com a intenção de nelas serem creditadas ofertas.
Os irmãos do ministério, da igreja visitada, devem vigiar, solicitando ao visitante para não tocar nesse assunto.

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